sexta-feira, 25 de setembro de 2009


PARA MIM, PARA TI, PARA NÓS.
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.

A escola que eu amo,
É a escola que me inspira amar.
A escola que eu sonho,
É a escola que me inspira sonhar.

A escola que eu quero,
É a escola que me inspira querer.
A escola que eu vivo,
É a escola que me inspira viver.

A escola que eu sinto,
É a escola que me inspira sentir.
A escola que eu construo
É a escola que me inspira construir.

A escola que eu imagino,
É a escola que me inspira imaginar.
A escola que eu ouso,
É a escola que me inspira ousar.

É esta a escola em que vivo,
Hoje, amanhã e depois.
É esta a escola que quero
Para mim, para ti, para nós.




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A INSPIRAÇÃO DO TEXTO



Para mim, a escola é uma extensão de minha casa,

dos meus sonhos, de meus objetivos de vida.

Por isso que escola para mim é alimento,

afeto e inspiração.




sexta-feira, 18 de setembro de 2009


MUITO OBRIGADO


Esta semana recebi de uma sonhadora de Minas Gerais este
selo de presente.
Esta sonhadora de nome Mariane, escreve um lindo blog:
Compartilhando Leituras
dedicado aos apaixonados por livros.
Em um País, de valores tão distorcidos, é motivo de alegria
ver pessoas dedicarem seu tempo a semear amor aos livros,
única forma de construir uma nova sociedade,
mais justa, crítica e solidária.
Fiquei muito contente com a lembrança.
Os presentes mais simples não tem valor material.
Nos devolvem a nossa essência,
e nos inspiram a escrever novas histórias,
sobre a nossa vida de professor,
para mim mais que uma profissão,
mas a justificativa de minha vida.




domingo, 13 de setembro de 2009


QUANDO REENCONTRAMOS NOSSOS ALUNOS
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.

Rever seus alunos novamente.
Este é o sonho que nutre a vida de um professor.
Mas não revê-los de qualquer jeito,
(Pois sonhos de professor são mais complexos).
Nossos sonhos vêm acompanhados
De muitos outros desejos:
Vê-los felizes.
Vê-los manterem famílias felizes.
Vê-los construirem um mundo melhor.
Vê-los lutarem contra as injustiças.
Vê-los indignados com a fome e a miséria.
Vê-los caminharem ao lado do bem.
Vê-los transformarem vidas pela fé no amor.
Vê-los colocarem em prática os ensinamentos aprendidos,
Na transformação e na construção,
De um mundo mais justo, digno e correto.

Vê-los voltar é também uma oportunidade,
De relembrar a antiga e sempre útil lição:

“AMIGOS SÃO PRESENTES.
ENTRAM NA VIDA DA GENTE,
NÃO SE SABE A HORA,
NEM ENTENDE-SE O PORQUÊ.
E FICAM NA MEMÓRIA,
E ESCREVEM SUA HISTÓRIA,
MESMO QUANDO OS OLHOS
NÃO OS CONSEGUEM VER.
AMIGOS SÃO PRESENTES.”

Por isso é tão bom revê-los novamente.
Por isso desejamos que vocês reencontrem-se mais.
Por isso desejamos que vocês reencontrem-nos mais.
Pois vê-los felizes é um jeito simples
De fazer a nossa vida
Muito... Muito... Muito...
Mais e verdadeiramente feliz.

domingo, 6 de setembro de 2009


MÁSCARAS
Texto de Aluísio Cavalcante Jr.

Quando o menino nasceu,
Ganhou de presente de seus pais uma máscara,
Para que pudesse ver de forma melhor o mundo.

Foi crescendo.

Se queria passar o tempo,
Assistia a programas de televisão,
Onde os ídolos do momento
Falavam de suas coleções de roupas,
De suas operações plásticas,
De seus filhos (agora chamados de “produções independentes”).

Se estava triste
Comprava uma roupa colorida,
E ia brincar nos diversos blocos de felicidade
Que distribuíam alegria fácil.
Bastava possuir a mesma roupa,
E repetir os mesmos gestos,
E gritar na mesma hora,
E gostar das mesmas músicas.
Ah! Como o mundo era belo!
Parecia um imenso Shopping Center,
Onde se podia escolher o tipo de felicidade desejada,
Bastava pagar por ela.

Mas um dia, sem que percebesse,
A máscara caiu de sua face,
E ao sair na rua,
Estranhou muito as coisas que viu:
Miséria,
Fome,
Abandono.
Pessoas perdidas na vida,
No lixo,
No tempo...

Então voltou para casa e rasgou a sua máscara.
Já era homem feito e decidiu fugir de casa.
Saiu pelo mundo agora com um novo objetivo:
Destruir todas as máscaras que as pessoas tivessem,
(E qual foi a sua surpresa,
Ao ver outros homens e mulheres com o mesmo objetivo,
Juntarem-se a ele).

Tornou-se famoso (e perigoso).
Os jornais contavam a sua história,
E horrorizados falavam de um homem e seu bando,
Que queriam transformar
Pacatos cidadãos mascarados em GENTE.
Chamavam-no de HUMANO.



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A INSPIRAÇÃO DO TEXTO


Nestes dias em que comemoramos a “independência” do nosso País,
é chegado o momento de construirmos valores que tornem este País melhor.
Que a nossa indignação com a miséria, a corrupção e o egoísmo,
não sejam maiores que o nosso desejo de fazer o justo, o honesto e o solidário.
Tirar as máscaras que disfarçam a nossa acomodação
é uma lição que pode ser ensinada e aprendida por todos.